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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Poema!


Mulher
Mulher, o mais belo ser.
Sinônimo de perfeição e de prazer.
Sim! Sois tu, ó mulher!
De pele macia e frescor suave.

Desliza sobre meus cabelos,
Faz-me sentir flutuar
Tu tens o poder de simplesmente hipnotizar.

Mulher, suas curvas,
Suas belas curvas de admirar.
São curvas de mulher Brasileira,
A qual me faz incondicionalmente amar
                                                                                                                    Crisostomo.V


sábado, 18 de fevereiro de 2012

Éramos felizes e não sabíamos.


Quando adolescente, fugíamos da escola, ficávamos horas juntos feito dois anjos abraçados,
Olhávamos deitados em uma grama, perto de um lago azul o Por do sol.
Sorriamos como crianças, e acima de tudo, amávamos um ao outro.
Era um amor proibido, mais acima de tudo era um amor verdadeiro;
Eu te amava com todas as minhas forças, e tenho certeza, você me amava mais que tudo neste mundo.
Lembro-me das inúmeras promessas que fizemos de amor eterno.
Lembro-me também das muitas vezes que você me pegou no colo, disse-me olhando fixamente em meus olhos cor de mel, que eu era a única e insubstituível mulher da sua vida. Você me rodopiava até minha visão ficar embaçada e a minha labirintite tomar conta de mim por instantes. Eu queria lhe bater, mas para dizer a verdade, eu adorava sentir sua pele tocando a minha. Era bom, pois caímos juntos e rolávamos feitos dois idiotas, porém, idiotas conscientes e totalmente apaixonados.
Sim, éramos perdidamente apaixonados, e não havia nada capaz de nos separar.
Não sei por que, como, mas anos mais tarde, resolvemos, por decisão sua e impulso meu, tornar esse amor público.
Você queria poder sair comigo e dizer aos seus amigos que tinha uma ‘namorada’; Bom isso era um querer seu.
Algum tempo depois, e as coisas começaram a mudar. Parecia-me que tudo a sua volta, era em prol do nosso mal. Seus amigos, em especial amigas, faziam de tudo para nos separar, e infelizmente estavam conseguindo.
Eram brigas e mais brigas, discussões em cima de discussões.
Eu já estava ficando aborrecida com sua maneira de tentar contornar toda a situação, pois sempre piorava.
Dizia que elas eram apenas amigas, e que mais importante que a amizade que mantivera com elas, era o nosso amor. Aquela altura eu já não conseguia acreditar em mais nada.
Foram noites sem dormir, por sua causa. Horas perdidas dentro do banheiro tentando me manter de pé em frente ao espelho e lembrando dos nossos melhores momentos.
Talvez você tenha tomado conta, para me fazer o pedido. Afinal era um fim de tarde quando você apareceu em minha casa, me convidando para sair. Eu estava toda descabelada, briguei com você por não ter avisado, e depois de aproximadamente uma hora e meia saímos. Até então você havia dito que íamos ao cinema, mas depois me levou para o lugar que nos vivos pela primeira vez.
Fiquei muito feliz, porém ainda pouco caótica, não sabia ao certo quais eram suas intenções, mas tinha certeza que seriam as melhores possíveis, pois o lugar era lindo, assim como o nosso amor.
Foi então que você me pediu em casamento.
Confesso, eu não esperava um pedido assim, por mais que éramos felizes, e apaixonados, talvez não fosse a hora certa. Mas era como se minha razão fosse lutar contra minha emoção.
Enfim, aceitei seu pedido de casamento, e imediatamente comecei a imaginar tudo, vestido de noiva, convidados, como viveríamos depois de sermos apenas um.
Bem, na verdade acho que minha imaginação era muito maior que míseros detalhes, e o real significado desse casamento eu só descobriria com o passar do tempo.
Mas esse tempo foi regredindo, talvez mais que isso, esse tempo foi apagando todo o sentimento que havia entre nós. Afinal, quando nos apaixonamos à primeira vista, éramos adolescentes, e estávamos cegos de amor.
Mais os anos se passaram e muitas coisas já não eram mais as mesmas.
Os ciúmes aumentaram, e insegurança, e principalmente o medo de perder, que fez com que nós deixássemos de viver o nosso amor, para cuidar da insensibilidade alheia.
Os rumos mudaram os planos também, os sonhos e as consequências.
Você teve uma oportunidade maravilhosa, era outro país, era outra visão de mundo e oportunidades. Obvio um amor de adolescência não seria mais importante, um pedido impensável de casamento, não faria diferença alguma.
Você acabou com tudo, toda esperança de futuro. Todas as promessas foram quebradas com uma simples decisão de largar tudo e viver uma outra vida.
Como fui hipócrita em acreditar que amor à primeira vista realmente existisse que paixões são realmente sentimentos verdadeiros e pior, como fui hipócrita em acreditar que o nosso amor seria eterno.
Hoje percebo que não há mais nada entre nós. Sua oportunidade de mudar de vida acabou você voltou para o meu país, para a minha cidade, para o meu coração.. Mas não encontrou a mesma menina mulher, o mesmo sentimento, o mesmo amor.
Pois o tempo responsabilizou-se de enxugar as lágrimas que você fez derramar em minha face. O tempo responsabilizou-se de levar todo o amor que eu sentia, junto com as noites em claro que passei, com os remédios que tive de tomar por conta a minha depressão. O tempo me ajudou a tirar da cabeça, e do coração o que talvez ainda possa revirar minha alma!
Crisostomo.V


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Quando me amei de verdade, compreendi que
em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento
exato.

E então, pude relaxar.

Hoje sei que isso tem nome: Auto-estima.

Quando me amei de verdade,
 pude perceber que minha angústia, meu sofrimento
emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.

Hoje sei que isso é: Autenticidade.

Quando me amei de verdade,
 parei de desejar que a minha vida fosse diferente e
comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.

Hoje chamo isso de: Amadurecimento.

Quando me amei de verdade
, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar
alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo
que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.

Hoje sei que o nome disso é: Respeito.

Quando me amei de verdade
 comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável,
pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início
minha razão chamou essa atitude de egoísmo.

Hoje sei que se chama: Amor-próprio.

Quando me amei de verdade,
 deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer
grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.

Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.

Hoje sei que isso é: Simplicidade.

Quando me amei de verdade,
 desisti de querer sempre ter razão e, com isso,
errei muitas menos vezes.

Hoje descobri a: Humildade.

Quando me amei de verdade, 
desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar
com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.

Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é: Plenitude.

Quando me amei de verdade, 
percebi que minha mente pode me atormentar e me
decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma
grande e valiosa aliada.

Tudo isso é: 
Saber viver!
                                                    Charlie
Chaplin

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

É engraçado como nos decepcionamos com pessoas das quais depositamos tanta confiança. 
Na verdade o que pode ser engraçado seja realmente, sarcástico o suficiente para nos mostras quão fúteis e imbecis somos ao acreditar em meras palavras.
Só iremos conhecer ao fundo uma pessoa, quando passarmos a conviver diariamente com ela; caso contrário teremos uma relação supérflua ao ponto imaginário da questão!
Um bom exemplo disto é a relação entre namorados. Ou seria amigos o suficiente para trocar carícias?
Seja qual for a definição mais precisa, ninguém nunca saberá o agir da outra se estiver distante o bastante para o alcance dos olhos.
Seja o mais lúcido, o mais consciente possível com sigo mesmo, para não se decepcionar mais tarde.
Pois a decepção pode ser esquecida, mais o mágoa permanecerá para sempre.
                                                                        Crisostomo.V

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Eu me recordo com exatidão...


Era manhã, estava frio, o vento soprava em direção ao norte.
Eu abri a janela do meu quarto, e ouvi algumas vozes, ou quem sabe eram ruídos, enfim, algo que me aguçava o pensamento e a perspicácia.
Tomei um banho rápido, me vesti, comi algumas bolachas de mel e bebi um leite quente; minha curiosidade fez-me ir mais além, decidi ver o que havia lá fora.
Porém o medo me fizera recuar por alguns instantes, afinal à civilização mais próxima ficará a uns três ou 4 km.
O meu casaco me fizera tremer um pouco, pois o vento balançava levemente meus cabelos, e me arrepiava a pele.

Andei mais ou menos uns 500 metros, e quando resolvi voltar, escutei um grito, um chamado. Fiquei insegura, não sabia se prosseguia, ou voltava dali.
Criei coragem, respirei fundo, e fui em frente.
A neblina estava fosca, olhei em direção as montanhas, não tinha certeza, me parecia um homem, de aproximadamente um metro e oitenta de altura, um pouco forte, gritei, perguntei quem era na expectativa de ele responder, porém se mantivera imóvel.
Aproximei-me, e enxerguei que aquilo não passava de uma simples ilusão de ótica, era alguns arbustos ao redor de uma pequena arvore.
Quando eu estava voltando, fui surpreendidamente atacada por uma pessoa, uma mão gelada que me tocava os ombros. Dei um grito, esquivei-me, e com a respiração levemente perceptível, indaguei-lhe.
-Quem és tu? O que fazes por aqui?
E ele me respondeu.
-Chamo-me Guilherme, eu me perdi, meu carro quebrou, e já andei quilômetros em busca de um posto de gasolina, uma oficina ou alguma coisa que faça ele funcionar novamente; gritei pela manhã inteira, mais ninguém me ouviu, desculpa se a assustei, não foi minha intenção, já estou bastante cansado e sem fôlego; será que podes me ajudar?
-Sim, claro. Você deve ser um desses turistas que se perdem dentre as montanhas.
Ele sorriu disfarçadamente e disse.
-Sim, sou.
Eu o levei até minha casa, ele tomou um banho quente, eu lhe dei algumas roupas das quais eu já não utilizava, eram roupas grandes e por isso serviram nele.
Tomou um leite comeu algumas frutas, e foi em bora.
Na verdade, antes de ele terminar o banho, eu olhei dentre as frestas da porta, ele estava se enxugando, e quando abriu a porta me viu, eu estava com os olhos esbugalhados, ele se aproximou e me tocou os lábios levemente, como a brisa toca a pele. Eu me senti nas nuvens, e me entreguei aquele instante. Ele me fizera delirar.
Fomos para o quarto, e como em um toque de mágica, eu o olhei como sendo o amor da minha vida. Entreguei-me de corpo e alma, e quando nos demos noção, já se passava do meio dia.

Fiz um almoço, e ele almoçou junto comigo.
Era incrível, parecia que eu já o conhecia de vidas passadas, ele me parecia tão familiar que os seus suaves toques me deixavam boba.
No final da tarde, ele se foi, mais deixou comigo seu cheiro, fixado em minha pele.
Alguns dias se passaram e nada dele voltar.
Aquele sentimento foi crescendo em mim, e a esperança de vê-lo novamente também.
Por mais que eu saísse todas as manhas e fizesse o mesmo percurso, eu não iria encontrá-lo novamente.
Eu poderia gritar por horas, dias, semanas, mais ninguém responderia ao meu chamado.
Como ele se foi? Eu não sei.
Para onde ele foi? Eu não sei.
Se ele tinha mulher, filhos, família? Eu também não sei.
Sei apenas que ele me fez por alguns momentos a mulher mais feliz do mundo.
E quando as minhas esperanças, já haviam sido desmotivadas, pela ausência, e pela inexistência de informações. Eu o vi outra vez.
Bati os olhos nele, e me veio à memória tudo o que tive com ele, mesmo que apenas por algumas horas.
Eu estava na cidade, fazendo compras, e ele em um restaurante do outro lado da rua.
Cheia de felicidade, louca para poder fazer todas as perguntas que me ficaram na cabeça durante anos, fui até lá, e quando estava indo em direção a mesa que ele estava, um outro casal se levantou antes, e veio à garçonete me servir.
Eu não queria nada, apenas ele, e sabia que isso a funcionária do pequeno restaurante não poderia me dar.
Não sei se ele me reconheceu, mais tenho a certeza de que aquele amor, ainda estava vivo em mim.
Quando eu fui para cumprimentá-lo, veio uma moça, jovem com um neném de colo, ela deveria ter aproximadamente uns 26 anos, e chamou-o por AMOR; ao ouvir aquela palavra, meu mundo já não era o mesmo.
Inconformada com a situação e me vendo diante de um ridículo papel.
Sai dali e fui para casa.

No outro dia, quase morrendo de curiosidade, voltei ao restaurante e perguntei para a mesma funcionária que havia me atendido no dia anterior, se ela conhecia o casal daquela tal mesa, e ela me respondeu apenas.
- não sei direito quem são, sei apenas que estão morando na cidade, há quase duas semanas, bem ao lado da loja de brinquedos.
E antes mesmo de dizer obrigada, eu sai, e fui ver com meus próprios olhos se isso era verdade.
A casa tinha poucas janelas de vista, duas ou três talvez, e que ainda tinha cortinas, esperei do outro lado da rua até que alguém aparecesse.
Depois de exatos 32 min, ele saiu de casa, sozinho.
Eu o segui, e quando não tinha ninguém na rua, o parei e fiz as seguintes perguntas.
-Ainda lembras de mim?
-Acredito que sim, você é a moça que me ajudou a uns 2 anos atrás, certo?
-Certo, sou eu sim, por que fez aquilo comigo? Você tinha esposa, tinha família.
-Desculpa mais, o que fiz com você?
-Como assim, o que fez? Não se lembra? Fizemos amor.
-Espera, não fizemos amor, fizemos sexo, apenas isso, e a respeito eu não tinha mulher, não era casado, e não tinha nenhum filho.
-Fez por fazer?
-Ora, pois, você não?
-Pensei que tivesse algum sentimento?
-Sentimento? Nunca havia te visto na vida, e simplesmente tivemos um breve ‘caso’, não chamo isso de sentimento. Agora se me der licença, tenho que comprar leite para meu filho.
-Sim, toda. E por obséquio, faças-me a fineza de nunca mais olhar na minha cara.
-Tudo bem, já que insiste.
-Nossa como eu pude me iludir tanto, fiquei anos na esperança de encontrar-te novamente, para isso? Sinceramente preferiria nunca ter te visto outra vez. Adeus.
-Adeus.
Quando ele se foi, sem saber levou junto uma parte do meu coração, doeu profundamente no interior da minha alma, e eu vivi o resto da minha vida, lamentando um amor, cuja qual nunca existiu.


                                                                                                       FIM!!

domingo, 6 de novembro de 2011

Adiantará se eu disser que sou perfeita aos olhos de Deus, e que a todo o momento, procurarei transformar nosso relacionamento em uma verdadeira perfeição?
Adiantará eu sentir seu perfume e lhe dizer bem baixinho que você é o homem da minha vida?
Adiantará eu viver sozinha, só para provar que não conseguirei ficar 5 minutos longe de você?
Adiantará eu mudar meu destino só para antecipar o nosso belo romance?
Adiantará se eu gritar para todo mundo, que esse amor que há em meu peito eu guardo-o todo para você?
Adiantará se eu fizer mil e uma declarações de amor em seu nome só para acumular sentimentos em meu coração?
Adiantará eu apagar todo o meu passado para ter o meu presente sem nenhum ressentimento, e vivermos felizes para sempre?
Diga-me, adiantará eu fazer tudo isso, se na verdade sou a única interessada nesse relacionamento?
Se sou a única capaz de amar, com todas as forças existentes.
Modificar-se-á? Adiantará? Mudará algo?
Ou ficará nessa inalterabilidade de imperfeições, que se tornou a nossa idolatria?

                                                        Crisostomo.V